NO SILÊNCIO, UM GRITO
Danos somados, choro d'alma
Feridas expostas em rostos abatidos
Saudades reclamam, dores n'alma
Feliz em palma os escondidos.
Os dias passam e lembranças vêm
Muitos "céus" desabaram em dores
Muitos amores que os corações têm
E o que advém são lágrimas dolores.
Súbitas perdas, horrores vorazes
Silêncio de vozes, irreparáveis.
Assim... uma vida de faltas e "ases".
O final do túnel iluminou-se
E nos trouxe um quê de luz
A esperança veio e adentrou-se...
Ênio Azevedo