QUIMÉRICO


Luares perfilando o céu risonho,
Trajando nuvens plumas-algodão,
No ebúrneo sacrossanto da união
De terra e mares - fase REM do sonho,

Que vela o ser; desnuda o que é medonho,
Louvando sóis e luas, na amplidão
Da liberdade, sobre a cerração
Do mal, do pesaroso e do enfadonho.

Protege, com as asas arqueadas,
- Resguarda o bem quimérico profundo -
Utópicas venturas, ideadas...

E vai galgando céus, correndo o mundo,
Luzindo tais estrelas prateadas
'O Querubim' - plantando o amor fecundo.
Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 23/02/2021
Reeditado em 21/07/2021
Código do texto: T7191448
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