Não consigo desvencilhar desse pranto
Eu sempre te amei silenciosamente.
O meu coração pulsa sufocado.
Minh’ alma chora perdidamente...
O meu amor está enclausurado.
Vivo por aí nos braços da paixão.
No bordel dos loucos, mato o meu desejo.
O meu sentimento amarga essa desilusão.
Esse amor platônico é meu desespero.
Esse amor é meu engano, meu sofrimento.
Não consigo me acostumar com essa solidão.
Ganhei do seu destino o banimento.
Mas, eu te amo tanto.
Esse sonho é minha prisão!
Não consigo desvencilhar desse pranto.