Labirinto
Da loira Ariadne o fio carmim
Que me carrega pelo labirinto
E vai me compelindo o caminhar.
De Ícaro as asas de um querubim,
Tal qual efeito da dose de Absinto,
Elas me erguem sem me fazer voar.
Toda criação que a mente alucina
É passível de nos fazer sonhar,
Engana os olhos com uma neblina,
Com um mando convida a acreditar
Na inexistência do não poder ver,
Naquilo que não se consegue ouvir,
No nada, que não se pode dizer,
No que é impossível de exprimir.
paquidermeletrado.blogspot.com/