Labirinto

Da loira Ariadne o fio carmim

Que me carrega pelo labirinto

E vai me compelindo o caminhar.

De Ícaro as asas de um querubim,

Tal qual efeito da dose de Absinto,

Elas me erguem sem me fazer voar.

Toda criação que a mente alucina

É passível de nos fazer sonhar,

Engana os olhos com uma neblina,

Com um mando convida a acreditar

Na inexistência do não poder ver,

Naquilo que não se consegue ouvir,

No nada, que não se pode dizer,

No que é impossível de exprimir.

paquidermeletrado.blogspot.com/

Raphaela Vaz
Enviado por Raphaela Vaz em 19/02/2021
Reeditado em 24/02/2021
Código do texto: T7188286
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