CÊ DISSE CEDIÇO?

Soneto cunha lima ao ocaso

D’um amor que um dia foi só pulso e viço

Quem é que um dia não passou por isso?

Sentir o coração partido e raso...

Será que só poeta, por acaso,

Habita o tal limite fronteiriço?

Do biltre, ora vivaz, ora cediço,

Que faz do portador caso e descaso?...

Diria, companheiro Cunha Lima,

Que o tal vilão que ora te vitima

E faz-nos parecer obsoletos...

É o mesmo que renasce todo dia

Preenche o coração e extasia

Nos rouba a paz em troca de sonetos...

(Ao Mestre Sonetista fcunha lima e seu bom “Fim de Compromisso”.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 19/02/2021
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