CÊ DISSE CEDIÇO?
Soneto cunha lima ao ocaso
D’um amor que um dia foi só pulso e viço
Quem é que um dia não passou por isso?
Sentir o coração partido e raso...
Será que só poeta, por acaso,
Habita o tal limite fronteiriço?
Do biltre, ora vivaz, ora cediço,
Que faz do portador caso e descaso?...
Diria, companheiro Cunha Lima,
Que o tal vilão que ora te vitima
E faz-nos parecer obsoletos...
É o mesmo que renasce todo dia
Preenche o coração e extasia
Nos rouba a paz em troca de sonetos...
(Ao Mestre Sonetista fcunha lima e seu bom “Fim de Compromisso”.)
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