AS MARCAS DO DESTINO
AS MARCAS DO DESTINO
Fui despejado ao mundo que integro!
Visionário por quebrar padrões
Muitos não ouviram minhas razões
Por isso, simplesmente, desintegro.
Se vissem à força que reintegro
Teriam tido outras opiniões
Pautadas em princípios e emoções
E quem sabe, assim, eu me alegro.
Tudo isso me serve de empecilho!
No entanto, nem vou perder o brilho
E portanto nem tirar o meu sossego.
Vou desbravar a escuridão das noites
Esperar na carne os seus açoites
E a mordida imortal de um morcego.
( Poeta João de Deus de Sousa ).