Às favas com o rigor das regras
Eu escrevo o que sinto e o que não sinto.
Eu escrevo o que penso e que não penso.
Eu descrevo o pequeno e o imenso.
Eu descrevo o extenso e o sucinto.
Eu escrevo a verdade. Às vezes minto.
Eu escrevo a mentira e, se preciso:
um verso a se encontar num paraíso
e um verso a se perder num labirinto.
Procuro a poesia em todo canto,
qualquer que seja o modo. No entato,
debulho o meu poema, bem ou mal:
um soneto sem pé e sem cabeça,
que não faça questão, nem obedeça
o que manda o rigor gramatical.
Eu escrevo o que sinto e o que não sinto.
Eu escrevo o que penso e que não penso.
Eu descrevo o pequeno e o imenso.
Eu descrevo o extenso e o sucinto.
Eu escrevo a verdade. Às vezes minto.
Eu escrevo a mentira e, se preciso:
um verso a se encontar num paraíso
e um verso a se perder num labirinto.
Procuro a poesia em todo canto,
qualquer que seja o modo. No entato,
debulho o meu poema, bem ou mal:
um soneto sem pé e sem cabeça,
que não faça questão, nem obedeça
o que manda o rigor gramatical.