Distante do mal
Queria ser o vento, assim constante.
Instante a instante; quase poesia.
Viria em toda e qualquer cambiante.
‘Almante’ de tudo, o toque arrepia.
Queria ser o céu de estrela andante.
Oscilante em luz, quiçá meio-dia.
Magia; do ‘Menino’ anunciante.
Impactante; inda hoje sem covardia.
Queria ser a chuva; cativante.
Excitante em cada pingo; ousadia.
Enfia pela terra; delirante.
Vagante dimana; toda vadia.
Irradia rebento; o faz mutante.
Distante mal; o bem é moradia.
#ordonismo
Uberlândia MG