Distante do mal

Queria ser o vento, assim constante.

Instante a instante; quase poesia.

Viria em toda e qualquer cambiante.

‘Almante’ de tudo, o toque arrepia.

Queria ser o céu de estrela andante.

Oscilante em luz, quiçá meio-dia.

Magia; do ‘Menino’ anunciante.

Impactante; inda hoje sem covardia.

Queria ser a chuva; cativante.

Excitante em cada pingo; ousadia.

Enfia pela terra; delirante.

Vagante dimana; toda vadia.

Irradia rebento; o faz mutante.

Distante mal; o bem é moradia.

#ordonismo

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 17/02/2021
Código do texto: T7186876
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