O medo
O medo me move,
Quando nada mais pode.
E a adrenalina, a epinefrina,
A GABA; a minha sina.
O sangue ferve e então, tudo explode,
Como o touro que busca o vermelho,
Ou, o tubarão que busca o sangue,
Eu sequer me reconheço nos espelho.
O medo engatilha a ansiedade,
Meus nervos tremem...
Até que a fissão caia sobre outrem.
Sobra pra mim, pra você,
Para os demais pronomes.
De ontem a ameaça vem?