Soneto
Quando pego na caneta
Eu sinto imensa vontade
De cantar sobre o planeta
Lugar de tanta maldade
Eu mostro em minha faceta
Quem só comete vaidade
Embora a voz do capeta
Esconda a minha verdade
Neste planeta sombrio
O cidadão que tem brio
Termina sempre esquecido
O mundo tosco e cruel
Defende sempre o papel
Do malfadado bandido