Silêncio nas ruas
Desobstrua; há um mal que agora impera.
Hera espinhenta; engole o som da rua.
Sua força, um pavor que degenera.
Era uma vez! Peste se mostra nua.
Usufrua o seu quintal; a tapera.
Adultera a rotina; se recua.
Instrua sobre o risco da megera.
Fera invisível mata que impactua.
Perpetua uma fé na primavera.
Considera efêmero, ore à lua.
Possua um enredo, mas sem quimera.
Severa dor, o carnaval em pua.
Tatua uma angústia que o estado gera.
Desespera; aflição não cabe em grua.
#ordonismo
Uberlândia MG