QUANDO DÁS-ME.
Em sendo admirador enquanto dás-me
Do sonho insaciável quanto prende,
Colosso deste corpo queima, abrasa-me;
Cansado entrego meu, sem que te rende.
Loucura me consome sendo amante
Suplico fervoroso no que amemos
Nudez que no prazer por se elegante,
Amor na regra sofre o que queremos.
Revejo por molhada e dando, só,
Da tez arrepiada quanto enleva
Na cama rebeldia sem que afronte.
Sentir-te que em cansaço, tanta a dó:
Subida que no mastro lindo em trevas:
Descendo penetrada em toda fonte!
Barrinha 14 de fevereiro de 2021
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