DESEJO IMPONENTE

Vejo-te, toda graciosa e pura

sob o sol ardente do meu sertão,

a beleza encanta, toda dor cura,

brilham astros, reluz constelação.

Ermo perdura, beleza fulgura,

és obra de arte, de bela visão,

surge a aurora, no teu olhar com ternura,

e nasce o sol na imensa vastidão.

O coração pulsa, agita, a alma grita,

despertando o vulcão, a lava carmim

de avidez fatal, que em me crepita.

sou vulcão ardente, sob teu olhar fulgente,

e neste instante, tu és vida em mim,

pois faz luzir, o desejo imponente.

LAZARO MARTINS
Enviado por LAZARO MARTINS em 13/02/2021
Reeditado em 03/05/2022
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