DESEJO IMPONENTE
Vejo-te, toda graciosa e pura
sob o sol ardente do meu sertão,
a beleza encanta, toda dor cura,
brilham astros, reluz constelação.
Ermo perdura, beleza fulgura,
és obra de arte, de bela visão,
surge a aurora, no teu olhar com ternura,
e nasce o sol na imensa vastidão.
O coração pulsa, agita, a alma grita,
despertando o vulcão, a lava carmim
de avidez fatal, que em me crepita.
sou vulcão ardente, sob teu olhar fulgente,
e neste instante, tu és vida em mim,
pois faz luzir, o desejo imponente.