Carnaval que se (en) luta...
O carnaval não se enluta...
A mente exige respeito...
Nesse inferno passageiro...
Mas o frevo na veia reluta
“Vassourinhas”, o povo pula,
De um modo rasteiro...
Enquanto o vento sem medo,
Leva as estrofes no silêncio das ruas.
É bloco de outro jeito,
Caboclinho matreiro,
Bateria que recua.
Sem mestre, noutro enredo...
É o grito estufando no peito...
É a quarta de cinza que dura.