Urbe da gente

Vente-me no sentir e não evapora.

Mora no dentro, cidade frequente.

Envolvente vinho só enamora.

Cora e treina; 'avenida alma' presente.

Mente voeja, ideia rememora.

Demora sempre um gostoso na gente.

Frente em versos, corpos e rua afora.

Embora descalçadas, pele rente.

Diferente; muro nu no chão aflora.

Ora esquina, ora perna recorrente.

Vertente víscera que só devora.

Melhora o querer; meio fio, dente.

Novamente via frisson; toda hora

Chora inverno; urbe de nós. Quente.

#ordonismo

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 12/02/2021
Código do texto: T7182946
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