OS MANTOS


Os prantos molharam aos tantos...
E os “mantos”, no entanto, subsistiram.
Aos poucos, por sofrer espantos,
Os referidos “mantos”, diminuíram.


Encoberto no tempo, a tempo, descobriu-se,
E de olho atento, a novos horizontes, viu.
Agora sem os tais “mantos”, seu “céu” abriu-se.
E em tempos novos, o seu “mundo” sorriu.

Esconder-se do destino, “manto” cruel!
“Cegueira” provocada pelo medo,
A chorar pela falta de visão, da beleza do céu.


Livre e pronto, traçando o enredo,
Feliz e consciente à liberdade, fiel.
Diz o novo ser: assim..., agora procedo.


Ênio Azevedo
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 12/02/2021
Código do texto: T7182646
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.