Que os ventos soprem

 
Que os ventos suaves soprem e toquem em tua face
Que a borboletas voem e beijem os teus doces lábios
Que os perfumes das flores te inebriem, homem sábio
Que um raio de sol te ilumine, aquecendo-te num enlace.

Que os ventos soprem fortes, abraçando teu corpo febril
Que os teus braços acolham os ciclos das estações vindouras
Que a tua nova década seja lenta, iluminada e promissora...
Que o teu ser vibre nas emoções puras, verdadeiras e gentis.

Que nas pálidas manhãs de inverno sintas no rosto o vento frio
Que, no anoitecer, aprecie a luz do luar e o brilho das estrelas
Que, no calor intenso, possas despir tuas roupagens e sentir calafrios.

Que no acolhimento dos ventos possas sentir a sutileza da vida
Que o tempo passe e que os ventos soprem conforme tuas sutilezas
Que, suaves ou bravios, tudo no seu tempo, conforme sejam absorvidas...






 
Texto: Miriam Carmignan
Imagem Google