Belo Sul
Há de passos distantes, de longes andantes;
De cordéis emaranhados, dilemas desenterrados.
De cartadas e amarras, uma donzela mais que corada.
És um tende, um vento quente.
Arrojada em sua beleza, tão pequena de imensa certeza.
De sotaque sulista, um olhar de menina.
És que penso e digo, se disseres eu minto.
Se falares eu nego, mas no fundo sabe que queres.
Escreveste um texto, com um lápis no dedo
És mais fácil que o blatero,
Hoje penso nos beijos, do cabelo e seu cheiro.
Do balance do jeito, não negando o cortejo.
Um rostinho vermelho, de ecos e surdos,
Lá do sul ilumina, a guria menina.