Tela da vida
Tela da vida
Diante do espelho falando sozinha
Buscando ter paz pra enfrentar minha lida
Sem resposta alguma revejo a tardinha
Com flores tão belas na tela da vida.
Com riso nos lábios, me vejo mocinha
Com muitos amores... Estou comovida!
Um nó na garganta, me leva a pracinha.
O beijo roubado me fez atrevida.
Na noite tão linda. Depois já velhinha
Sofri tantas dores. Penei nesta vida.
O tempo passou, não sou mais jovenzinha.
Sem ter esperança antecipo a partida.
Com meu adeus, te digo, cansada da vida:
Te encontrar é inútil, com a alma ferida!
Márcia A Mancebo