Soneto o cabide do meu avô
No cabide do meu vô
Vi camisa pendurada
E o chapéu que lá ficou
Com a farpela rasgada
A fita preta manchada
Pela traça que sujou
Que depois de tanto usada
O tempo desmoronou
Mais embaixo um torno só
Sustentando o paletó
Que já mudava de cor
Eu parei vertendo ais
Por ver os restos finais
Do meu bom progenitor