AO CHÃO DE PEDRA
Ao lançar-se a dura pedra
Que Drummond profetizou...
Perene rota da poesia
Ele então pavimentou.
Talvez fosse o prenúncio
Dum chão cáustico a suplantar
Às tantas vidas empedernidas
Sobre pedras a espezinhar.
O açoite do chicote
Volatiza no abandono...
Surge a mão dum Sacerdote!
À droga do desengano.
Não há rota de retorno...
Num cenário tão profano.