III - Últimas Notas

“Là, je m'enivrerais à la source où j'aspire;

Là, je retrouverais et l'espoir et l'amour,

Et ce bien idéal que toute âme désire,

Et qui n'a pas de nom au terrestre séjour!”

Alphonse de Lamartine,

Méditations Poétiques (1820).

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O velho outono cantou a extinção...

E os altos montes gravaram tormentos

Dos tempos idos que cobrem momentos...

Pedaços outros de minha aflição.

Um pranto amargo contempla a ilusão,

Mortais valores jogados aos ventos,

Teu rosto imundo louvando os sangrentos

Prefácios vindos da seca estação...

Dos negros ciclos, encantos manhosos,

Aos cantos mortos gelando, invernosos...

Um pranto jaz na tormenta insular...

E assim perdido naquela lembrança,

Exclamo agora p'ra velha esperança:

Que fazes morta no fundo do mar?!

* Da antologia "Lira da Morte".

* Também presente na antologia "Escola Revivalista".

Gabriel Zanon Garcia
Enviado por Gabriel Zanon Garcia em 28/01/2021
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T7170848
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