Noite desassossegada


No frio daquela madrugada
Uma temerosa tempestade
Eclosões que fazem alardes
Uma noite desassossegada.

Tripudiam no céu claridades
Reluzentes e soberanos raios
Tombam galhos em desmaios
Sem clemências ou piedades.

Cobiço os cantares da aurora
Sol brilhante, dando-me glórias
Abraçar meu doce amor agora.

Penso em ti, acalma a ventania
Deliciosa trégua na breve vitória
Aquieto e deito, sinto a calmaria.







Texto: Miriam Carmignan
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