GRATIDÃO!
Mauro Pereira
Pai! Destes-me a vida e também os percalços.
Provestes virtudes a um servo descrente.
Fizestes-me vir, em casebre ingente
e o chão acolher meus pezinhos descalços.
Premiastes a mim com os pais que realço:
Ser Terra mais nobre e a mais pura semente.
Assim fui gerado, gestado, e sou gente.
Sem nada mais que, muito amor no encalço.
Por tempos rastei minhas popas no chão,
Sem fralda(cueiro)... ou qualquer proteção.
Farmácia era o brejo, o quintal, o cerrado...!
Por isso se os males me batem à porta,
Meu corpo curtido com as ervas da horta,
Com a graça de Vós, permanece fechado.
Brasília, 21/02/2021 às 21:21
Mauro Pereira
Pai! Destes-me a vida e também os percalços.
Provestes virtudes a um servo descrente.
Fizestes-me vir, em casebre ingente
e o chão acolher meus pezinhos descalços.
Premiastes a mim com os pais que realço:
Ser Terra mais nobre e a mais pura semente.
Assim fui gerado, gestado, e sou gente.
Sem nada mais que, muito amor no encalço.
Por tempos rastei minhas popas no chão,
Sem fralda(cueiro)... ou qualquer proteção.
Farmácia era o brejo, o quintal, o cerrado...!
Por isso se os males me batem à porta,
Meu corpo curtido com as ervas da horta,
Com a graça de Vós, permanece fechado.
Brasília, 21/02/2021 às 21:21