ALVORES

No silêncio da aurora carmim de fevereiro

As alvas do cerrado nunca se abrem iguais

O céu azul emoldurando o verdor coqueiro

Num cenário de magia das artes tropicais

Tanta quimera faz crer que, o ar fagueiro

A imaginação poética do show quer mais

Pois, o encantado deslumbra por inteiro

E se sente a brisa dos sabores matinais

Aí, enquanto lá fora tudo é tão reluzente

Cá dentro a vitalidade desperta e escoa

E põe na vida valor, o diverso e poesia

E vais sem perceber o tender da gente

Sem prever o acaso, e que nada é à toa

Que existe o destinto em um novo dia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

22/01/2021, 05’52” – Triângulo Mineiro

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/UB3e2T8rKoU

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 22/01/2021
Código do texto: T7166094
Classificação de conteúdo: seguro