NA CIDADE DAS MANGUEIRAS
Pessoas e carros passam
Vendo o verde em todo canto.
Mangueiras sob chuvas grassam
E embelezam esse pranto.
Pés de manga há carregados
Para quem gostar dos frutos.
Só gigantes consagrados
Nunca vendem seus produtos.
Passa a mente por Belém
E a memória, firme e reta,
Fala aos idos no além...
Lá a água cai toda tarde
Na mesma frequência: certa,
Natural e sem alarde.
Salvador, 21/01/2021.