ALÉM DOS LIMITES DA MORTE
A morte não detém, felizmente, a palavra final...
Ela é apenas a passagem para uma novidade
No caminho de uma existência cujo ideal
É conhecer o mistério que promana da eternidade.
A sepultura, em toda sua ilusão, nunca nos limitará
Quando os nossos sonhos mais belos e inefáveis
Forem a canção que sempre nos lembrará
De nosso destino de glórias infindáveis.
Quantas riquezas não há num ser
Que almeja a transcendência no seu viver
E a verdade de que não somos feitos para o nada!
São nos olhos do sonhador, em sua alegria invencível;
Ou nas preces de uma alma religada no imperecível,
Que a morte se torna ineficaz para fazer a sua morada.