I - Odes de Esperança
Um salmo que respira ao véu sagrado
Resguarda o lindo canto do menino,
A mãe festeja o pranto mais divino
E fita Deus no rosto delicado.
Ao céu flutua um anjo iluminado
Cantando o nome deste pequenino...
Renasce misturado ao violino
Um pranto muito mais que eternizado!
E as águas do batismo da criança
Inspiram belas odes de esperança
Ao pai que canta versos de ternura...
Os hinos que perfazem esta história
Conservam os olores na memória
Do amor que vai daqui à sepultura.
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"...Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar,
e tempo de arrancar o que se plantou." – Eclesiastes 3:2.
* Da antologia "Lira da Morte".
* Também presente na antologia "Escola Revivalista".