Soneto

A preta que quero é sol iluminado

A lua nos olhos e o mar nos cabelos

Uma mão de toque suave e apelo

Carrega no sangue a cor do legado

A preta que quero é mar agitado

Ohos de cor profunda e zelo

A noite adormece tecida em seus pêlos

Na boca ilumina o céu estrelado

A flor em seu toque se abre em pureza

Na voz melodia ternura acalenta

Nos pés corre a força de antiga beleza

É névoa distante em manhã de Luanda

É lágrima, magia, sonho e tristeza

É preta rainha de terra balanta

Fernando Airan
Enviado por Fernando Airan em 16/01/2021
Código do texto: T7161227
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