O barro do oleiro
 
Os dias passam sempre inexoráveis...
 O que é predestinado a ser tornar-se-á.
Pois o destino objetivo é implacável...
E nada que possamos fazer mudá-lo-á.

Não sobrevivo mais de bobas crenças.
Já não acredito que querer seja poder...
As certezas ao engano estão propensas.
Eu não tenho nenhum tempo pra perder.

Quero aceitar que a verdade é uma só.
Por isso busco desfrutar da placidez...
Antes que o "vaso do oleiro" volte ao pó.

O meu cântaro pode até estar rachado.
Mas já fui "vaso de alabastro", e talvez,
Deus só queira "o seu vaso restaurado".

Adriribeiro@adri.poesias
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 15/01/2021
Reeditado em 21/01/2021
Código do texto: T7160763
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