O barro do oleiro
Os dias passam sempre inexoráveis...
O que é predestinado a ser tornar-se-á.
Pois o destino objetivo é implacável...
E nada que possamos fazer mudá-lo-á.
Não sobrevivo mais de bobas crenças.
Já não acredito que querer seja poder...
As certezas ao engano estão propensas.
Eu não tenho nenhum tempo pra perder.
Quero aceitar que a verdade é uma só.
Por isso busco desfrutar da placidez...
Antes que o "vaso do oleiro" volte ao pó.
O meu cântaro pode até estar rachado.
Mas já fui "vaso de alabastro", e talvez,
Deus só queira "o seu vaso restaurado".
Adriribeiro@adri.poesias