Soneto de alma negra
A minha alma negra de tristeza a dor cultua
Feito morcego, sente o odor do feromônio.
É como se a Morte atraísse o meu demônio,
Em cujo sangue amaldiçoado o amor flutua.
Se dos despojos desse amor desencarnado,
Restaram as gotas de um veneno tão letal,
Talvez eu beba pra sucumbir ao mesmo mal
E meu demônio, então, feneçer enamorado.
Juntos, iremos até os portões da escuridão.
Com o denso abismo do engano flertaremos.
E o nosso pecado revelar-se-á u’a maldição.
E ainda que a áurea desse amor seja inocente.
A ínfima honra, se ainda nos resta, abafaremos,
Para que nos amemos no inferno eternamente.
Adriribeiro/@adri.poesias
A minha alma negra de tristeza a dor cultua
Feito morcego, sente o odor do feromônio.
É como se a Morte atraísse o meu demônio,
Em cujo sangue amaldiçoado o amor flutua.
Se dos despojos desse amor desencarnado,
Restaram as gotas de um veneno tão letal,
Talvez eu beba pra sucumbir ao mesmo mal
E meu demônio, então, feneçer enamorado.
Juntos, iremos até os portões da escuridão.
Com o denso abismo do engano flertaremos.
E o nosso pecado revelar-se-á u’a maldição.
E ainda que a áurea desse amor seja inocente.
A ínfima honra, se ainda nos resta, abafaremos,
Para que nos amemos no inferno eternamente.
Adriribeiro/@adri.poesias