A TARDE

A tarde tem um quê de romantismo

Quando a chuva suave a adorna

E a temperatura, dantes morna,

Ameniza-se em meio ao lirismo

Que nasce ante este quadro e se torna

A chama que, em doce antagonismo,

Como se fora mágico algarismo,

Completa a obra, pois com tudo orma.

Assim o amor perdura noite adentro

E os amantes fazem-se esquecidos

De tudo mais que possa haver em volta

Tomando o espaço, o querer se solta,

Dando lugar a todos os sentidos,

A ser então do universo, o centro.

Interação ao soneto "Romântica Tarde, de autoria da exímia poetisa Monica Lambertini.

Bom dia, amigos.

Óttima semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Obrigado, Jacó, pela brilhante interação.

FIM DE TARDE

O sol se despede, sem impor tristeza,

Nem pedir desculpa pelas noites frias,

E força recordações, que antes trazia,

Inspirações pra fazer do amor realeza...

São nos fins de tarde sob as cobertas,

Que argumentamos sobre a vida real...

Acabam em loucura nunca visto igual,

Doses elevadas de paixões despertas.

Os últimos raios dão cores ao telhado,

E o amor latente chama por teu nome,

Como se sabendo que já me consome.

Então vem a lua com o sonho dourado,

E essências divinas, pra noites insones,

Materializar nosso céu, ou o seu clone...

(Jacó Filho)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 11/01/2021
Reeditado em 12/01/2021
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