Errando pelos portos
Não sei amor, não sei quanto lhe cobro,
não sei quanto se paga pelos erros...
(Quantas valsas dançamos nos enterros?)
Nada foi metade! Foi tudo o dobro!
Fica difícil, amor, dizer um preço,
pois erros são marinheiros treinados
numa escola onde valores são dados
no meio, no final e no começo.
Então, amor, fica mais fácil assim,
e cada vez mais justo entre nós dois
dividir experiências, não só acertos...
Cada erro que há entre você e mim
faz-nos aprender, antes e depois:
o medo não fecha portos abertos.