HOMENAGEM A LUÍS DE CAMÕES
Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
(Luís de Camões)
Da musa que teus versos inspirava,
Lamentas essa perda tão precoce,
Por não compreenderes que se fosse,
Se dela, a tua alma precisava...
E pode a vida eterna ser tão doce,
Mas não compensa ao bardo que sonhava,
Saber que essa mulher que tanto amava,
Partiu, deixando o amor que esfumou-se....
Assim, clamas a ela: se memória
Da Terra houver a quem no céu descansa
E se julgar, então, que ele mereça,
A evitar que o seu amor padeça,
Que rogue a Deus levá-lo sem tardança,
Para pôr termo à sua triste história.
Obrigado, Valdir, pela elogisa interação.
Bom dia, Mario, Poeta!
O soneto está bem-feito
Como uma peça completa
Que não comportou mal feito.
Com a sua criação inclusa
E com a permissão da Musa,
Eu digo que está perfeito.
(Valdir Loureiro)