HOMENAGEM A LUÍS DE CAMÕES

Alma minha gentil, que te partiste

tão cedo desta vida descontente,

repousa lá no Céu eternamente,

e viva eu cá na terra sempre triste.

(Luís de Camões)

Da musa que teus versos inspirava,

Lamentas essa perda tão precoce,

Por não compreenderes que se fosse,

Se dela, a tua alma precisava...

E pode a vida eterna ser tão doce,

Mas não compensa ao bardo que sonhava,

Saber que essa mulher que tanto amava,

Partiu, deixando o amor que esfumou-se....

Assim, clamas a ela: se memória

Da Terra houver a quem no céu descansa

E se julgar, então, que ele mereça,

A evitar que o seu amor padeça,

Que rogue a Deus levá-lo sem tardança,

Para pôr termo à sua triste história.

Obrigado, Valdir, pela elogisa interação.

Bom dia, Mario, Poeta!

O soneto está bem-feito

Como uma peça completa

Que não comportou mal feito.

Com a sua criação inclusa

E com a permissão da Musa,

Eu digo que está perfeito.

(Valdir Loureiro)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 09/01/2021
Reeditado em 18/01/2021
Código do texto: T7155538
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