Cá, c'os fatos

Alho não falta na minha cozinha,

Onde se prepara boa comida.

No bar, alho com cachaça é bebida,

Vira remédio, pra gripe é meizinha.

Vou de cacófato, ideia mesquinha.

A língua é nosso hino, nossa lida,

Acerca dela levamos a vida,

Descobrindo os segredos que ela tinha.

Boa ou má, não ponha a culpa nela,

Ponha em mim, que dela sou um herdeiro,

Meio portuga, meio brasileiro.

Eu amo a língua e quem ama zela.

Assim dou o verso por terminado,

Com as desculpas que havia dado.

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Cacófatos usados no poema: Baralho, suíno, cadela, latinha, panela,

merdeiro, mazela, aviadado

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 08/01/2021
Reeditado em 08/01/2021
Código do texto: T7155038
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