Cá, c'os fatos
Alho não falta na minha cozinha,
Onde se prepara boa comida.
No bar, alho com cachaça é bebida,
Vira remédio, pra gripe é meizinha.
Vou de cacófato, ideia mesquinha.
A língua é nosso hino, nossa lida,
Acerca dela levamos a vida,
Descobrindo os segredos que ela tinha.
Boa ou má, não ponha a culpa nela,
Ponha em mim, que dela sou um herdeiro,
Meio portuga, meio brasileiro.
Eu amo a língua e quem ama zela.
Assim dou o verso por terminado,
Com as desculpas que havia dado.
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Cacófatos usados no poema: Baralho, suíno, cadela, latinha, panela,
merdeiro, mazela, aviadado