Divina lua que a janela clareava
Mostrava nítida a silhueta imponente
Dsfilando em seu quarto, me despedaçava
Aquela provocante imagem tão evidente
O desejo crescia, de paixão eu chorava
Mas, só provocava o meu desejo premente.
Sonhava com seu corpo e nele eu passeava.
Queria amar, sentir em mim seu corpo quente.
Perdido nessa sombra que me deslumbrava,
Abrasado por querer apressadamente
Adentrar em seu cálido e terno ambiente
O amor sábio, pressentiu o quanto eu ansiava
E em fúria, em meus aposentos se aventurava
Quase incandescente, lhe abracei... Finalmente!