INVISIVEL E CRUEL
INVISIVEL E CRUEL
De repente o mundo uma cura clama
Sente o açoite da partida a forte dor
No ponto final da vida o amor
E sem o último adeus a quem mais ama
É o drama da vida com a morte
É a sorte de quem alcança a cura
A lamúria humana sem bravura
A injúria de quem seria forte
Há soluços em silencio na noite
Faltando nas mãos o poder da cura
Morrem sem merecer tantas criaturas
Invisível, vírus, sem piedade
Causando dor e avassalando nações
Deixando em pane isolando cidades
Soneto: Josias Teles