Soneto de saudade infinita
Minha saudade é incauta e insistente.
Vive me expondo às mazelas da tristeza.
Sabe que é vítima de estranha malvadeza.
Sabe que é vítima de estranha malvadeza.
E mesmo assim ela se mostra remitente.
Foi alertada de que ilusão não tem futuro.
Não tem presente e tampouco tem pretérito.
Que ao prender-se ao desejo perde o mérito.
Foi alertada de que ilusão não tem futuro.
Não tem presente e tampouco tem pretérito.
Que ao prender-se ao desejo perde o mérito.
Apaga a luz do coração e o deixa no escuro.
E essa saudade só me faz perder a calma.
Me faz pensar que até a morte é preferível.
E enfraquece cada vez mais a minha alma.
A qual está presa à emoção que foi bonita.
Que de outras vidas se tornara inesquecível.
E guarda a memória dessa saudade infinita.
Adriribeiro/@adri.poesias