De cada hora sarada

De um ser entra a mão,

De amar com o corrimão,

E esse ser com motivos,

De pertencer aos seus vivos.

De cada hora sarada o verter,

Cada poeta vem ao amanhecer,

Sarada voltaica o semblante,

E quem crer não se garante.

De cada hora o seu horizonte,

Cada ser a alegria se conte,

O mesmo do amor coerente.

De fazer valer cada laço,

De um amor esse o passo,

De rimar cada ser vertente.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/01/2021
Código do texto: T7150139
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