De cada hora sarada
De um ser entra a mão,
De amar com o corrimão,
E esse ser com motivos,
De pertencer aos seus vivos.
De cada hora sarada o verter,
Cada poeta vem ao amanhecer,
Sarada voltaica o semblante,
E quem crer não se garante.
De cada hora o seu horizonte,
Cada ser a alegria se conte,
O mesmo do amor coerente.
De fazer valer cada laço,
De um amor esse o passo,
De rimar cada ser vertente.