SONETO ALGO INSTRUTIVO
A quem jamais aprende não se ensina
A diferença entre verdade e engano,
O mal de Mao a Xi Jin Ping em dano
Vendido como cura por vacina.
Da gente mais estúpida e assassina
Com seus setenta mil defuntos no ano
Diz-se "pacífica" num desumano
Desprezo ao que é virtude, não combina...
Silêncios e distância, pois, sugiro
Prescindindo de máscaras e venda,
Empenho a vida no ar que aqui respiro.
Aos lerdos a asfixia de encomenda
Cumprirá seu propósito num giro
Do ponteiro cruel, quem lê compreenda.
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