INFINITA SAUDADE
Por que, às vezes, há de ser assim,
Tu te acercas de mim, num repente,
Deixando em meu coração somente
Essa dor pérfida, que não tem fim?
Por que o anjo do amor se faz ausente,
E tu, saudade, fazes crescer em mim
Essa agonia da espera que, enfim,
Tortura, como a matar-me lentamente?
E agora, diz-me tu, quem ou o que há de,
Solidário a esse amor que me fascina,
Trazer de volta o tempo que me tomaste,
Porque, sabes, é certo que tu me roubaste
O mor prazer dessa paixão que me domina,
Deixando apenas essa tristeza que me invade.
Bom dia, amigos.
Ótima terça, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela belíssima interação.
SAUDADE PERVERSA
Chega com o desejo, que já foi ativo,
Em intensas noites, que nos envolvia.
Mas são recordações sem as alegrias,
Sentimento perverso que não preciso.
Lembranças lindas à mente desperta,
Mas vem o vazio destroçando a alma,
Que tanto deseja, inda com ressalvas,
Reviver contigo, quando a dor aperta.
Canções dolentes, vindas de vizinhos,
Falam dessa dor, e teu nome aparece,
Com a saudade, que nunca adormece.
Sabendo que findo meus dias sozinho,
Espalho pelo tempo as minhas preces,
Com a saudade, que ninguém merece...
(Jacó Filho)
Obrigado, Helena, pela linda interação.
A saudade foi entrando sem convite,
solitário eu não sei o que fazer.
Sem consolo já me falta o apetite,
porque tu, tu amor, me faz sofrer.
(HLuna)