POESIA
Sou explícita nas palavras que compõe versos;
Nas entrelinhas soltas que voa da imaginação...
Às vezes sem rima, métrica, livre na inspiração
Deixando as minhas digitais e alma impressos.
Sou a intensidade lírica, entre o são e a loucura;
O versejo das quimeras doutros tempos, a fúria.
N'alma um sopro, um suspiro, breve lamúria...
A seta que voa a noite, luz do dia que brancura.
Orquestro a sinfonia da conexão do infinito
A voz trêmula... pós êxtase! Sacro e divinal;
Onde guardo o sentimento puro e mais bonito.
Sou poesia ilegível, essa imensidão de amor
Eu teço toques na memória da minha pele.
Neste jardim, um desvelamento, tornou-se flor!