BEM ME QUER, MAL...
Não é o trevo que nos determina...
Nem sua ausência ou seu plantio...
Mas sim a força que não ilumina...
Aquele cinza de um olhar vazio.
Não é o trevo que nos desanima...
Nem se falta folha ou se ela caiu...
Mas as palavras de quem dizima...
A cada desejo que já lhe serviu.
Não é o trevo que a ti dissemina...
Ou até se começa ou se termina...
O que por folha apenas mentiu.
Não é o trevo que me abomina...
Ou sem sua folha o que culmina...
O que por sorte em azar surgiu.