DOR DA SAUDADE

Essa saudade que chega de repente,

Trazendo à nossa alma a inquietude,

Impõe-nos um sofrer que, amiúde,

É, de muitas dores, a semente,

Aplica a quem ama um golpe rude,

Como se minasse, lentamente,

Toda a resistência de um vivente,

A exigir de nós a grande virtude

Da mais perfeita e pura resignação,

Diante de todas as pérfidas agruras

Que, inevitável, nos reserva o destino.

Mas mesmo, preservando todo o tino,

Manter-se indiferente às amarguras,

Como explicar essa dor ao coração?

Bom dia, amigos.

Ótima sexta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Obrigado, Maria Augusta, pela linda interação.

Lágrimas quentes ardentes de dor

Saudade de meus olhos está a rolar

Queria estar contigo com todo amor

Se assim fosse não precisaria chorar!

(Maria Augusta da Silva Caliari)

Obrigado, Helena, pela magnífica interação.

TE QUERIA AQUI

Ah, saudade, cinza, escura,

que só traz muita amargura

ao meu coração carente...

Nada sabe do que sente.

Sente dor, um certo ardor,

que parece rói a alma,

não tem perfume, nem cor.

Te queria aqui comigo,

pra livrar-me do perigo.

Tua presença, me acalma.

(HLuna)

Obrigado, Jacó, pela esplêndida interação.

A saudade de quem fui,

Gerando dor e alerta,

Forçou-me ver como flui,

A vida sob a luz certa...

(Jacó Filho)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 18/12/2020
Reeditado em 18/12/2020
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