MUDANÇA DO TEMPO
Choveu a cântaros na estival tarde sertaneja...
Uma bruma e precipitação pluvial nos morros e serras,
Imponentes serras que circundam a minha terra...
É o prenúncio do inverno que o sertanejo tanto almeja.
Nuvens carregadas dão o tom da tarde no lugar,
E relâmpagos emitem em ziguezague o seu clarão,
Luz que risca o espaço atmosférico... E o trovão
Faz estremecer a terra e o coração vibrar.
Os pingos da chuva fria incidem verticalmente...
E molhando copiosamente o solo do Sertão,
Faz o calor amainar e o sertanejo sorrir contente.
Daí a pouco as águas caudalosas e correntes,
Deslizando pelos campos em meio à vegetação,
Faz suscitar a mudança do tempo tão de repente!