Na proporção que eu morro, desejo viver.
Saber quem deveras sou me limitaria!
De uma forma tão pobre e assecla,
Chamariam-me utilizador de cuecas,
Embora não sucumbisse a zombaria.
E assim, cônscio da minha impotência.
Sem saber o que ou quem de fato sou,
Vejo que nessas caminhadas obtusas...
Tenho sido um dos maiores corredor!
Tanto mal me causei por não viver o presente!
Que todas às vezes em que abracei o futuro,
Destrocei a minha fértil e tão perturbada mente.
Pois antes que a natureza me tirasse o espírito,
Como um covarde acelerado me pus a morrer..
Agora na proporção que eu morro, desejo viver.
Uil