Fitava a vitrine, a menina franzina....
Queria a boneca bonita enfeitada.
Porém percebia o impossível na sina.
Jamais poderia, as mãozinhas no nada!
Natal de tristeza, a pobreza que mina.
Frieza do inverno, o viver na calçada.
Jamais alegria, comida e vacina.
Dormiu no desejo da prenda encantada...
E logo cedinho, acordou... a surpresa:
Nas mãos a boneca, morreu a tristeza...
O Eterno ofertou o presente divino!
Surgiu no horizonte o alarido do sino.
Um moço sorriu e sumiu num segundo–
No amor de Jesus que caminha no mundo!
Janete Sales Dany
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ESTE SONETO ESTÁ PRESENTE NA
TRILHA XXIII - CLIMA NATALINO
EM GALOPE NA BEIRA DO MAR
FÓRUM DO SONETO
T7133438