Fitava a vitrine, a menina franzina.... 
Queria a boneca bonita enfeitada. 
Porém percebia o impossível na sina.
Jamais poderia, as mãozinhas no nada!

Natal de tristeza, a pobreza que mina.
Frieza do inverno, o viver na calçada.
Jamais alegria, comida e vacina.
Dormiu no desejo da prenda encantada...

E logo cedinho, acordou... a surpresa:
Nas mãos a boneca, morreu a tristeza...
O Eterno ofertou o presente divino!

Surgiu no horizonte o alarido do sino.
Um moço sorriu e sumiu num segundo–
No amor de Jesus que caminha no mundo!

Janete Sales Dany


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ESTE SONETO ESTÁ PRESENTE NA
TRILHA XXIII - CLIMA NATALINO 
EM GALOPE NA BEIRA DO MAR
FÓRUM DO SONETO

T7133438

 
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 12/12/2020
Reeditado em 12/12/2020
Código do texto: T7133749
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