Soneto do imaginário
Descansando em silencioso recanto
Imagino um jardim de belas cores
Borboletas beijando graciosas flores
Lindos pássaros gorjeando seu canto
No céu, nuvens qual branco manto
Me trazem a calma do bom alento
E um som de harpas do firmamento
Que lembram a doce paz de acalanto.
Sonhando com tão esplêndido cenário
Fecho portas entreabertas à solidão
Ameaça perene a alguém que ama
Reabro as portas de meu coração
Que emana o calor de forte chama
E aguça a essência do imaginário