Soneto do imaginário

Descansando em silencioso recanto

Imagino um jardim de belas cores

Borboletas beijando graciosas flores

Lindos pássaros gorjeando seu canto

No céu, nuvens qual branco manto

Me trazem a calma do bom alento

E um som de harpas do firmamento

Que lembram a doce paz de acalanto.

Sonhando com tão esplêndido cenário

Fecho portas entreabertas à solidão

Ameaça perene a alguém que ama

Reabro as portas de meu coração

Que emana o calor de forte chama

E aguça a essência do imaginário

Harock
Enviado por Harock em 11/12/2020
Código do texto: T7133026
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