BRINCO DE FAZER VERSOS
Brinco de fazer versos,
Gosto dessa brincadeira.
Se me foge da memória
Sempre há um na algibeira.
Bem guardado na carteira,
Tem lá versos de amor.
Que falam sempre de beijos:
Contém perfume de flor.
Estão ali só de reserva,
Para uma emergência qualquer.
Mas geralmente eu improviso:
Seja lá o que Deus quiser.
Pois afinal sou um poeta,
Sempre pronto ao que der e vier!