Na casa escura o medo me consome.
Fará o quê, agora? Mais castigo!
Persegue e quer dizer aquele nome,
coloco as mãos no ouvido e assim prossigo...

Os cômodos tristonhos sentem fome,
em cada quarto entesto um inimigo.
Senhor, conheço a sanha, nunca some,
ressurge bem de longe, inferno antigo!

Passado que me segue num querer,
minou a minha infância e quase o ser!
Às vezes quer roubar a claridade...

A vida sempre encontra a liberdade,
refaço o pensamento dia a dia....
Pois Deus me ergueu na paz da poesia!


Janete Sales Dany


ATIVIDADE FÓRUM DO SONETO

TRILHA XXII - MEDO
T7128344
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 05/12/2020
Código do texto: T7128636
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