Na casa escura o medo me consome.
Fará o quê, agora? Mais castigo!
Persegue e quer dizer aquele nome,
coloco as mãos no ouvido e assim prossigo...
Os cômodos tristonhos sentem fome,
em cada quarto entesto um inimigo.
Senhor, conheço a sanha, nunca some,
ressurge bem de longe, inferno antigo!
Passado que me segue num querer,
minou a minha infância e quase o ser!
Às vezes quer roubar a claridade...
A vida sempre encontra a liberdade,
refaço o pensamento dia a dia....
Pois Deus me ergueu na paz da poesia!
Janete Sales Dany
ATIVIDADE FÓRUM DO SONETO
TRILHA XXII - MEDO
T7128344